A família de um professor que morreu com Covid-19, dois dias depois do Natal, no Reino Unido, apelou às autoridades de saúde internacionais que todos os docentes sejam considerados “prioritários na vacinação” antes do regresso às escolas.
À Sky News a filha contou que Paul Hilditch, de 55 anos, adorava ensinar e estava ansioso para voltar às aulas, depois do primeiro confinamento.
“Ele era tão gentil. Chegava a casa entusiasmado e contava qual tinha sido a melhor lição do dia. Ele inspirou muitas pessoas a irem para a universidade”, revelou.
Segundo a família, Paul estava em forma, era saudável e adorava atividades ao ar livre. Em novembro, poucas semanas antes de morrer, escalou a montanha mais alta de Inglaterra, o Scafell Pike.
Contudo, no início de dezembro, ficou infetado, muito provavelmente na escola. Poucos dias depois, teve de ser internado.
Camille, que morava com o pai, também testou positivo. Mas enquanto ela melhorava, Paul via o seu estado de saúde piorar lentamente.
O professor britânico acabou por morrer na madrugada de dia 27 de dezembro.
Consternada com a morte do pai, Camille defende que os riscos que os professores enfrentam nas salas de aulas devem ser levados a sério e que estes devem ser prioritários na vacinação.
“Se vão mandá-los para as escolas, eles precisam de ser vacinados. Não deveriam voltar sem ser vacinados”, reiterou a jovem.
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