"Espero que durante o meu mandato à frente da União Africana o acordo entre esta e a União Europeia seja finalizado e que o processo de integração regional africana no quadro da ALCCA avance", afirmou o chefe de Estado congolês, perante o corpo diplomático, citado pela agência France-Presse (AFP).
Tshisekedi iniciará o seu mandato à frente da UA em fevereiro.
Prevista para este ano está a realização de uma cimeira UE-UA, na qual as duas organizações deverão definir a sua futura cooperação e renovar a parceria entre África e União Europeia, adotada em 2007.
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, descreveu, no início de 2020, África e Europa como "parceiros naturais", falando de uma nova "estratégia africana" para a UE. Em 30 de junho, o Conselho Europeu reafirmou a "importância primordial de uma parceria reforçada entre UE e África.
Durante o dia de hoje, os deputados congoleses adotaram também o projeto de lei sobre a adesão da RDCongo à ALCCA.
A decisão não foi adotada de forma unânime, uma vez que vários deputados rejeitaram a proposta, considerando que o país não estava pronto para ratificar o acordo.
Alguns dos deputados manifestaram receio de serem invadidos por países vizinhos, em particular na parte oriental da RDCongo, como o Ruanda e Uganda.
A deputada Christelle Vuanga defendeu que o país precisa antes "de 90.000 quilómetros de estradas para a exploração agrícola".
O texto foi adotado por 330 votos, com oito deputados a votarem contra e dois a absterem-se.
A sessão não contou com os deputados da Frente Comum pelo Congo, do antigo Presidente Joseph Kabila, que se opõem ao projeto de lei.
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