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Jornal 'Washington Post' expande-se para Europa e Ásia e aumenta redação

O jornal norte-americano 'Washington Post' anunciou na segunda-feira um aumento inédito da sua redação, com a criação de delegações na Europa e na Ásia, atingindo um número recorde de mais de mil jornalistas.

Jornal 'Washington Post' expande-se para Europa e Ásia e aumenta redação
Notícias ao Minuto

00:59 - 22/12/20 por Lusa

Mundo jornal

Com a expansão internacional, o jornal, detido desde 2013 pelo multimilionário Jeff Bezos, fundador da Amazon, destaca-se da "paisagem" mediática norte-americana, uma área fortemente afetada pela crise económica e onde a maior parte da imprensa tende a cortar custos e a dar primazia ao online, em detrimento do papel.

O jornal, que tinha declarado em 2018 ser rentável ainda que sem divulgar dados financeiros, prevê criar centros editoriais em Londres e em Seul, para fornecer uma cobertura da atualidade mais eficaz 24 horas por dia.

O jornal, diz em comunicado, "pretende dar aos seus leitores em todo o mundo acesso a informação rápida e completa, a qualquer hora, nomeadamente com uma cobertura da atualidade rica e variada".

Com a medida, o jornal espera aumentar o número de assinantes e rivalizar com o 'New York Times', que tem uma equipa de pelo menos 1.700 jornalistas e dá uma atenção especial ao seu público internacional.

O 'Washington Post' vai ainda abrir novos escritórios em Sydney, na Austrália, e em Bogotá, na Colômbia, elevando para 26 o número total de "antenas" no estrangeiro.

Com esta operação o jornal passa a dispor de um total de 1.010 jornalistas, um número recorde desde que foi criado, em 1877.

"Os leitores vão beneficiar de um jornalismo enriquecido, aprofundado, mais rápido, diversificado e inovador. Isto indica uma imensa confiança no futuro do (Washington) Post", disse Marty Baron, chefe de redação do jornal.

O investimento do jornal é anunciado quando nos Estados Unidos muitas publicações estão a lutar pela sobrevivência. No primeiro semestre deste ano as redações norte-americanas suprimiram mais de 11.000 postos de trabalho, segundo dados de uma agência de emprego norte-americana.

Este foi o pior ano para a comunicação social nos Estados Unidos desde a crise económica de 2008.

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