Na sequência das restrições determinadas pelo governador do estado, Andrew Cuomo, a diocese católica de Brooklyn apresentou um processo de impugnação na justiça.
No entanto, o juiz Nicholas Garaufis argumentou na sexta-feira que, apesar das novas regras restritivas prejudicarem o culto religioso, não é de interesse público retirá-las, pois ajudam a prevenir o aumento dos contágios.
"Se aceitássemos esta impugnação, e a gravidade da ameaça da pandemia se concretizar, o resultado seriam mortes evitáveis em enorme escala, como aconteceu em Nova Iorque na primavera", disse o juiz.
Esta decisão não pára o processo na justiça, mas evita a impugnação, baseando-se no maior peso do interesse público em salvar vidas.
A 06 de outubro, o governador anunciou a limitação do acesso a templos religiosos, o encerramento de escolas e comércio não essencial nalgumas zonas de Nova Iorque, Binghamton, Rockland e Orange, onde o aumento de casos foi notável.
A maioria das zonas afetadas são de comunidades de judeus ortodoxos que protestaram com a decisão, dizendo estar a ser discriminados e também apresentaram processos na justiça.
Garaufis disse que a decisão tomada era "claramente guiada pela ciência e não para atacar práticas religiosas".
A administração do estado de Nova Iorque não disse exatamente até quando as restrições vão ser mantidas, mas o plano inicial é para pelo menos duas semanas.