Ana Cristina Almeida e Júlio Ramos adoptaram uma menina que tinha sido deixada pela mãe biológica no Hospital da Criança, em Teixeira de Freitas, no sul da Bahia, no Brasil. Ana Cristina conheceu Alice quando estava a trabalhar, como assistente social, na unidade de saúde onde a menina estava a ser tratada devido a uma malformação com que nasceu, na laringe e traqueia, e que esteve na origem de ter sido abandonada.
De acordo com o G1, a mulher "apaixonou-se" logo pela bebé e não tardou para Julio a conhecer e também não hesitar em acolher Alice.
Ao fim de 10 anos juntos, apesar de quererem ter filhos, o casal ainda não tinha tomado a decisão.
"Não era uma ideia presente, imediata de ter filhos, mas nós queríamos. Eu já conhecia a Alice das histórias que a Ana contava e do carinho que ambas desenvolveram no hospital. Quando a Ana me contou que queria adoptar a Alice, pedimos apoio à nossa família, conversámos e sentimo-nos seguros para avançar [com a adoção]", contou Júlio à referida publicação.
Contudo, o casal veio a descobrir que Alice tinha uma gémea, chamada Aline, que ainda vivia com a família biológica. Afinal, as irmãs tinham sido separadas à nascença. Perante a situação, o casal decidiu adoptar também a outra menina e passados dois anos, em 13 de julho deste ano, as duas irmãs reencontraram-se e voltaram a viver juntas.
"Foi muito bonito ver que mesmo durante estes dois anos em que estiveram separadas, o laço entre elas não se quebrou. Foi lindo, inexplicável. Não há nada que possa dizer que descreva o momento [do reencontro]", contou Ana Cristina.
