Em conferência de imprensa minutos antes do encerramento das urnas, Jorge Buxadé denunciou, entre outros incidentes, uma tentativa de agressão a um dirigente do Vox, em Galdakao, no País Basco.
"No País Basco, a festa da democracia foi radicalmente violenta contra eleitores e dirigentes do Vox", lamentou Buxadé.
O porta-voz do partido liderado por Santiago Abascal denunciou outras situações irregulares em várias partes do País Basco.
As regiões espanholas da Galiza e do País Basco foram hoje às urnas para eleger os respetivos parlamentos regionais, que deverão confirmar as maiorias atuais, respetivamente do Partido Popular (PP, direita) e Partido Nacionalista Basco (PNV, centro-direita).
As últimas sondagens publicadas indicavam que o presidente da Junta da Galiza, Alberto Núñez Feijóo, do PP, deverá obter a sua quarta maioria absoluta consecutiva, com cerca de 48% dos votos e eleger 42 dos 75 deputados no parlamento regional (nas eleições de 2016 obteve 47,6% e 41 lugares).
No País Basco (norte de Espanha), o atual 'lendakari' (presidente do Governo regional basco) desde 2012, Iñigo Urkullu, deverá conseguir manter a liderança do PNV.
No entanto, mais uma vez, não deverá obter a maioria absoluta, podendo reeditar a atual coligação com o PSOE ou preferir o EH Bildu (coligação de vários partidos regionais de esquerda).
PNV e PSOE governam a comunidade autónoma com uma coligação minoritária (menos da metade dos 75 deputados parlamentares) que agora poderia passar a maioritária.
Na conferência de imprensa, Buxadé não fez referência às sondagens que apontam que o Vox poderia eleger um deputado no Parlamento Basco, enquanto na Galiza não obteria representação.