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Macron recorda primeiro-ministro da Costa do Marfim como "fiel amigo"

O Presidente francês, Emmanuel Macron, homenageou hoje Amadou Gon Coulibaly, primeiro-ministro da Costa do Marfim e candidato às eleições presidenciais de outubro, que morreu na quarta-feira, saudando a memória de um "fiel amigo da França".

Macron recorda primeiro-ministro da Costa do Marfim como "fiel amigo"
Notícias ao Minuto

13:15 - 09/07/20 por Lusa

Mundo França

"O Presidente da República junta-se ao Presidente Alassane Ouattara para expressar o seu profundo pesar e condolências ao povo marfinense e à família do primeiro-ministro Amadou Gon Coulibaly", disse o chefe de Estado numa breve declaração.

"Saúda a memória e a devoção de um grande servidor da Costa do Marfim, o arquiteto da sua recuperação económica e um fiel amigo da França", acrescentou.

Amadou Gon Coulibaly morreu na quarta-feira, aos 61 anos, numa clínica na capital Abidjan, para onde tinha sido transferido após se ter sentido mal durante uma reunião do Conselho de Ministros.

Gon Coulibaly tinha regressado à Costa do Marfim em 02 de julho, após quase dois meses em França, onde foi submetido a exames médicos relacionados com problemas de coração.

Gon Coulibaly foi operado ao coração há alguns anos e, em finais de março, esteve em confinamento por ter estado em contacto com uma pessoa que testou positivo para o novo coronavírus, mas, entretanto, tinha já retomado a sua atividade.

O atual primeiro-ministro tinha sido designado candidato às eleições presidenciais pelo partido do Presidente costa-marfinense, Alassane Ouattara, após este ter, em março, renunciado a disputar um terceiro mandato.

A sua morte súbita relançou as cartas do jogo político na Costa do Marfim, com alguns observadores a adiantarem que o partido do poder, a União dos Houphouëtistas para a Democracia e a Paz não tem "um plano B" e que a "única solução prevista é uma nova candidatura de Ouattara".

O Partido Democrático da Costa do Marfim, na oposição, anunciou a candidatura de Henri Konan Bédié, de 86 anos.

O outro grande grupo de oposição, a Frente Popular da Costa do Marfim (FPI), ainda não revelou o seu candidato, numa altura em que o seu fundador, o antigo presidente Laurent Gbagbo (no poder de 2000 a 2010), está em liberdade condicional depois de ter sido absolvido pelo Tribunal Penal Internacional.

Vários membros do seu partido apontam o seu nome como um possível candidato, mas o seu regresso à Costa do Marfim é incerto.

A concretizarem-se estas candidaturas, as eleições de outubro poderiam repetir os protagonistas das presidenciais de 2010, que levaram a uma violenta crise pós-eleitoral que durou vários meses e causou 3.000 mortes.

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