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Nyusi pede celeridade em processos contra detidos em Cabo Delgado

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pediu hoje ao sistema judicial celeridade nos processos contra insurgentes detidos em Cabo Delgado, província afetada pela violência armada desde outubro de 2017.

Nyusi pede celeridade em processos contra detidos em Cabo Delgado
Notícias ao Minuto

14:24 - 08/07/20 por Lusa

Mundo Moçambique

"Para responsabilização dos que protagonizam tais atos [violência armada], o poder judicial deve ser célere", declarou Filipe Nyusi.

O chefe de Estado moçambicano falava em Maputo durante a cerimónia de tomada de posse do novo juiz conselheiro do Tribunal Supremo, Henrique Carlos Xavier.

Para o Presidente moçambicano, o combate contra os grupos armados que têm protagonizado ataques em Cabo Delgado exige uma ação conjunta e que, além de celeridade, garanta a responsabilização exemplar dos autores destas incursões.

"Temos de continuar juntos no combate à violência armada em Cabo Delgado, responsabilizando criminalmente os terroristas que são neutralizados e encaminhados aos tribunais", frisou Filipe Nyusi.

"Queremos que prevaleça o sentimento de que os criminosos são exemplarmente punidos no nosso país", acrescentou.

Filipe Nyusi alertou ainda para a circulação de informações falsas e manipuladas sobre a situação em Cabo Delgado.

"A pátria deve unir-se contra estes atos pois as grandes nações que conseguem sucessos prevalecem vigilantes contra este tipo de tendências e não permitem a desinformação contra o próprio povo", declarou.

Cabo Delgado, província onde avança o maior investimento privado de África para exploração de gás natural, está sob ataque desde outubro de 2017 por insurgentes, classificados desde o início do ano pelas autoridades moçambicanas e internacionais como uma ameaça terrorista.

As incursões de grupos armados nos últimos dois anos e meio naquela província já provocaram a morte de, pelo menos, 700 pessoas.

As Nações Unidas estimam que os ataques armados na província provocaram uma crise humanitária que afeta 211.000 pessoas.

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