ADN "danificado" na origem da artrite reumatóide
Um grupo de cientistas norte-americano detectou 42 regiões do ADN humano que estão directamente relacionados com o aparecimento de artrite reumatóide, revela a BBC. O estudo da Escola de Medicina de Harvard, envolveu 30 mil pacientes e foi esta semana publicado na revista científica Nature.
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Mundo Estudo
É já considerado o maior estudo genético de sempre e traz à baila uma das doenças que mais afecta a população idosa: artrite reumatóide.
Segundo a BBC, este estudo da Escola de Medicina de Harvard revela que 42 regiões do ADN humano estão associadas ao desenvolvimento desta doença, que resulta numa inflamação das articulações ósseas.
O estudo envolveu 30 mil pacientes, alguns com e outros sem a doença. A pesquisa focou-se na análise do ADN destes participantes, sendo possível detectar que nos doentes com artrite existiam 42 zonas “defeituosas” no código genético.
Para os cientistas, a detecção de zonas relacionadas com a doença poderá permitir a criação de novos medicamentos que atrasem ou abrandem os sintomas da artrite reumatóide.
Além desta descoberta, o grupo de investigadores de Harvard concluiu que os polimorfismos encontrados nos pacientes com artrite reumatóide estão também presentes em pessoas portadoras de cancro no sangue.
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