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Médico pediu ajuda para colega infetado. Recebeu 15 mil mensagens

Médico espanhol recebeu apoio até de Portugal, num pedido que acabou por se tornar viral no Twitter.

Médico pediu ajuda para colega infetado. Recebeu 15 mil mensagens
Notícias ao Minuto

21:03 - 30/04/20 por Notícias Ao Minuto

Mundo Espanha

Um médico espanhol tentava animar um colega de 79 anos de idade que estava diagnosticado com coronavírus e que testou positivo cinco vezes, permanecendo com sintomas durante 46 dias, mas não estava fácil.

Assim sendo, Carlos Hernández Teixidó [à esquerda na imagem], de Badajoz, recorreu ao Twitter para encontrar o estímulo que Pedro [nome do médico em causa, ao centro na imagem] precisava.

"Ele está desolado e prestes a desistir", escreveu Carlos. "Se me deixarem aqui mensagens, apresentado-vos, dizendo de onde sois e enviando força, eu passo-lhe. Twitter, faz a tua magia", pediu.

O pedido foi feito no dia 28 de abril, conforme pode ver abaixo, e as respostas não se fizeram esperar. Recebeu mais de 8.700 respostas só à publicação, outras tantas mensagens diretas e a publicação ainda foi partilhada mais 8.400 vezes.

"Acabo de falar com o Pedro e com a sua filha", disse Hernández, umas horas mais tarde, através da rede social. "Não imaginam a choradeira em que nos metemos. Dei às filhas as primeiras 300 mensagens impressas. As restantes irão sendo lidas pela neta diretamente do Twitter. VOCÊS SÃO INCRÍVEIS", escreveu.

Em entrevista à CNN espanhola, Carlos explicou que recebeu mais de 15 mil mensagens. "Não só mensagens, houve pessoas que enviaram fotografias, vídeos, alguns até tocaram música para o animar", disse, acrescentando que as mensagens não eram só de Espanha, mas também de Portugal e de outros lugares da Europa e até da América Latina.

Segundo o médico, o colega tem várias doenças subjacentes e esteve no hospital cerca de um mês depois do diagnóstico positivo. A sua condição melhorou, mas os testes à doença continuavam a dar positivo e teve que permanecer em isolamento no domicílio, sem ver a esposa nem a restante família.

"Hoje falei com ele um pouco e está de bom humor", disse Hernández, explicando que, para as pessoas na situação do colega, este tipo de apoio "é quase como dar um tratamento com medicação".

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