China escusa comentar destituição de líder norte-coreano
A China, um dos raros aliados do Governo de Pyongyang, indicou hoje continuar "empenhada na cooperação" com a vizinha Coreia do Norte, escusando pronunciar-se acerca da destituição de Jiang Song-thaek, tio do actual líder, Kim Jong-un.
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Mundo Destituição
"É um assunto interno. Como vizinho amigo, desejamos ver estabilidade, desenvolvimento económico e bem-estar da população na República Democrática e Popular da Coreia (nome oficial da Coreia do Norte)", disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hong Lei.
A agência noticiosa oficial norte-coreana anunciou hoje a destituição de Jang Song-thek, acusando-o de "corrupção" e de liderar uma "fação contrarrevolucionária".
Jang Song-thaek, casado com uma tia de Kim Jong-un, foi afastado de todos os cargos que ocupava, entre os quais a vice-presidência da Comissão de Defesa, considerada a cúpula do poder na Coreia do Norte.
"A China continua empenhada na promoção da tradicional amizade com a República Democrática e Popular da Coreia", disse o porta-voz do MNE chinês.
Kim Jong-un, nascido em 1983, ascendeu ao poder há dois anos, na sequência da morte do pai, Kim Jong-il. O tio era visto como uma espécie de tutor do jovem líder.
O avô e pai de Kim Jong-il, Kim Il-sung (1912-94), foi o fundador da República Popular Democrática da Coreia, em 1948.
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