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Já são 50 militares com traumatismos cranianos após ataque de retaliação

Na altura do ataque de retaliação pela morte do general Soleimani, Donald Trump dava conta de que EUA "não tinham sofrido baixas".

Já são 50 militares com traumatismos cranianos após ataque de retaliação
Notícias ao Minuto

10:25 - 29/01/20 por Sara Gouveia

Mundo EUA/Irão

Os Estados Unidos confirmaram que 50 dos seus militares sofreram traumatismos cranianos depois do ataque com mísseis na base iraquiana onde se encontravam. O ataque foi levado a cabo pelo Irão como forma de retaliação pelo ataque com drone que matou o general Soleimani.

Donald Trump, pouco depois do ataque, tinha dado conta de que não tinham ocorrido baixas depois do ataque, mas desde então o número de militares afetados já subiu de 34 para 50. O tenente-coronel Thomas Campbell, porta-voz do Pentágono, deu conta, citado pela Sky News, que mais 16 militares tinham sido diagnosticados com os ferimentos. Os sintomas de traumatismo incluem dores de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz e náuseas.

Jonathan Hoffman, o porta-voz do Pentágono, citado pelo Guardian, na semana passada, revelou que oito soldados já tinham sido transportados para a Alemanha e para os Estados Unidos.

Recorde-se que confrontado com os relatos das lesões cerebrais, o presidente dos Estados Unidos, desvalorizou: "Ouvi dizer que tinham dores de cabeça. E algumas outras coisas. Mas eu diria que não é muito sério". Na sexta-feira, o comandante nacional de Veteranos, William Schmitz, disse esperar "um pedido de desculpas do presidente (...) pelos comentários desinformados".

O Irão disparou mísseis sobre a base aérea de Al Asad, a 8 de janeiro, como retaliação pela morte do general Qassem Soleimani cinco dias antes num ataque com drones próximo do aeroporto de Bagdad.

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