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Coronavírus: Instituto português em Macau adia regresso às aulas

O Instituto Português do Oriente (IPOR) em Macau decidiu hoje adiar o reinício do curso-geral e das oficinas para crianças, devido ao coronavírus chinês de Wuhan que já causou 26 mortes e infetou mais de 800 pessoas.

Coronavírus: Instituto português em Macau adia regresso às aulas
Notícias ao Minuto

07:31 - 24/01/20 por Lusa

Mundo Coronavírus

"As atividades letivas não terão início no dia 03, como planeado, mas apenas no próximo dia 10 de fevereiro. Esta data poderá ser objeto de nova alteração, de acordo com a evolução local do vírus", pode ler-se num comunicado publicado no Facebook do IPOR.

Como medida de prevenção, todos os utentes deverão passar por um controlo de temperatura à entrada da instituição, onde há máscaras e desinfetantes disponíveis, acrescentou o IPOR, com sede no consulado-geral de Portugal em Macau e Hong Kong.

O IPOR alinha-se assim com a decisão tomada esta manhã pelas autoridades do território, que também adiaram pelo menos uma semana o reinício das aulas nas escolas do ensino não superior.

"Face à situação epidemiológica de pneumonia do novo tipo de coronavírus, de Wuhan, a DSEJ anunciou que, após os feriados do Ano Novo Lunar, o reinício das aulas, nas escolas do ensino não superior de Macau, será efetuado no dia 10 de fevereiro de 2020 (segunda-feira) ou em data posterior", indicou a Direção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ).

O número de mortos na China devido ao surto de coronavírus detetado na cidade de Wuhan, no centro do país, subiu hoje para 26 e o de casos confirmados aumentou para 830.

Em Macau há já dois casos confirmados e o território está a recusar, nas fronteiras, a entrada e saída de pessoas com febre para ajudar a conter o surto, que surge numa altura em que milhões de chineses viajam, por ocasião do Ano Novo Lunar.

Quinze pessoas estavam na quinta-feira em regime de isolamento em Macau, cinco das quais são considerados casos de alto risco. Outras oito pessoas encontravam-se numa urgência especial a aguardar os resultados de um teste que permita despistar a doença.

O chefe do Governo de Macau admitiu que os casinos do território, capital mundial do jogo, podem ser obrigados a fechar caso a situação de contágio se agravar no território.

O território está desde 05 de janeiro sob alerta nível três, um grau de risco elevado que exige um acompanhamento mais apertado.

Desde então, proibiu excursões de e para Wuhan, foram suspensos voos para aquela cidade onde foi detetado o vírus, cancelou as comemorações do Ano Novo Lunar, está a proceder a desinfeções em locais públicos (mercados públicos, transportes) e obrigou funcionários públicos e trabalhadores dos casinos a usarem máscara.

Os mais de 800 casos registados têm alimentado receios sobre uma potencial epidemia semelhante à da pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong.

Além da China continental, foram já detetados casos em Macau, Tailândia, Taiwan, Hong Kong, Coreia do Sul, Japão, Vietname, Singapura e Estados Unidos.

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