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Mais de um terço do Centro de Moçambique "é vulnerável" a inundações

Mais de um terço das localidades do Centro de Moçambique é vulnerável a inundações, segundo um novo estudo da Organização Internacional das Migrações (OIM) sobre os riscos de Moçambique face a desastres naturais, consultado hoje pela Lusa.

Mais de um terço do Centro de Moçambique "é vulnerável" a inundações
Notícias ao Minuto

15:07 - 22/01/20 por Lusa

Mundo OIM

"A análise mostra que a população de 38% das localidades sob risco é ameaçada por inundações", que em março de 2019 provocaram muitas das cerca de 600 mortes durante a passagem do ciclone Idai.

O estudo abrangeu 498 localidades das províncias de Tete, Manica, Zambézia e Sofala, a maior parte das quais afetada pelo Idai, e conclui que 191 são vulneráveis a inundações.

Só três distritos do Centro de Moçambique ficaram de fora destes estudo, Gorongosa, Gondola e Maringue, correspondentes a uma zona afetada por violência armada.

Um total de 71% das povoações é ainda vulnerável ao vento e chuva forte e cerca de metade enfrenta dificuldades de acesso, com vias danificadas.

O estudo publicado este mês baseia-se em entrevistas realizadas em novembro de 2019, durante as quais ficou patente que 70% das localidades têm planos de evacuação em caso de desastre natural e 82% dispõe de edifícios públicos que podem servir de abrigo em caso de emergência.

"Foi indicado que há 2.394 edifícios públicos que podem servir de abrigo de emergência para 601.224 pessoas", conclui o estudo.

A época das chuvas (de outubro a abril), em Moçambique, é invariavelmente marcada por intempéries que provocam vítimas e elevados prejuízos.

Na presente temporada, o número de mortos ascende a 29, anunciou na terça-feira o Instituto Nacional de Gestão de Calamidade (INGC).

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