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Primeiro-ministro iraquiano e UE querem travar crise no Médio Oriente

O primeiro-ministro demissionário do Iraque e o alto representante da União Europeia (UE) para a Política Externa procuraram hoje maneiras de enfrentar a escalada de tensão entre os Estados Unidos e o Irão, durante uma conversa telefónica.

Primeiro-ministro iraquiano e UE querem travar crise no Médio Oriente
Notícias ao Minuto

11:08 - 10/01/20 por Lusa

Mundo EUA/Irão

Adel Abdel Mahdi e o representante europeu, Josep Borrell, "analisaram a crise atual e as formas de cooperação para alcançar a calma e impedir a escalada" de tensão no Médio Oriente, afirmou o gabinete do líder iraquiano num comunicado.

A conversa entre os dois responsáveis ocorreu poucas horas antes de uma reunião extraordinária dos chefes de diplomacia da UE para tratar desta crise.

Durante a conversa telefónica, o político espanhol alertou para o "risco" representado pela situação atual no Médio Oriente e enfatizou a importância de travar a crise, segundo a nota.

Além disso, Josep Borrell confirmou que os titulares dos Negócios Estrangeiros da União Europeia se vão reunir e, posteriormente, deverão emitir uma declaração conjunta em apoio à soberania iraquiana.

Por sua parte, Adel Abdel Mahdi reiterou a sua posição, já apoiada pelo parlamento, sobre a retirada de tropas estrangeiras posicionadas no país, um passo a favor da "segurança, estabilidade e soberania nacional" do Iraque, e apelou ao esforço esforçasse para evitar "o risco de guerra".

A conversa entre os dois políticos ocorreu num momento de grave escalada de tensão no Médio Oriente, desencadeada após o ataque dos Estados Unidos a Bagdad, que há uma semana matou o comandante da Força Quds dos Guardas da Revolução Iraniana, o general Qassem Soleimani, e líderes das milícias xiitas pró-Irão Mobilização Popular (Hachd al-Chaabi).

O Irão respondeu ao ataque, há dois dias, com o lançamento de mísseis contra duas bases militares que abrigam tropas norte-americanas no oeste e no norte do Iraque.

O primeiro-ministro do Iraque anunciou a 29 de novembro a sua demissão. Esta decisão, transmitida pela televisão iraquiana, surgiu após a morte de mais de 40 manifestantes em confrontos com as forças de segurança, na sequência da contestação que há meses exige a refundação do sistema e a renovação uma classe política considerada corrupta e incompetente.

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