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Milhares manifestam-se a pedir a separação do Iémen do Sul

Partidários do movimento sulista do Iémen juntaram-se sábado em Aden, principal cidade do sul, para reclamar a divisão do país, uma pretensão rejeitada pelo presidente Abd Rabbo Mansour Hadi, informou a agência AFP.

Milhares manifestam-se a pedir a separação do Iémen do Sul
Notícias ao Minuto

16:10 - 30/11/13 por Lusa

Mundo Aden

Milhares de pessoas afluíram às províncias do sul para Aden, onde, durante uma manifestação, entoaram slogans separatistas, exigiram a independência do Iémen do Sul.

"Sim à libertação e à independência", "O sul, uma pátria e uma identidade", "O nosso objetivo é restabelecer o Estado do sul" foram algumas das frases inscritas nos cartazes e bandeiras dos manifestantes.

As forças de segurança, que reforçaram a sua presença em Aden e estabeleceram novos postos de controlo à entrada da vila, mantiveram-se à distância dos manifestantes.

A manifestação foi organizada por ocasião do 46.º aniversário da independência do ex-Iémen do sul, uma iniciativa do movimento sulista, uma coligação de grupos que reclama desde a separação até a uma maior autonomia da região.

Um responsável da ala dura do movimento sulista, Fouad Rached, declarou à France Press, que o protesto foi aberto a todos os grupos sem exceção, manifestando que se trata de uma "luta pacífica" para alcançar as reivindicações.

O mesmo dirigente adiantou que o povo do sul nada tem a ver com a conferência de diálogo nacional, instância encarregada de organizar a transição política no Iémen, com base num consenso, sobretudo em relação à configuração do futuro estado iemenita.

No mais recente discurso á Nação, o chefe de Estado Abd Rabbo Mansour Hadi advertiu que não será tolerada qualquer veleidade independentista, que ponha em causa a unidade do país.

Os participantes na conferência do diálogo chegaram a acordo sobre o princípio do Estado federal, mas não quanto ao número de províncias.

Os autonomistas sulistas reclamam um Estado federal formado por duas identidades, o norte e o sul, enquanto dos delegados nortistas, à semelhança do Chefe de Estado defendem a existência de várias identidades.

O diálogo nacional precede a elaboração da nova Constituição e as eleições gerais marcadas para 2014, após um período de transição de dois anos após a saída, devido à pressão popular, do antigo presidente Ali Abdallah Saleh.

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