Incubadora cabo-verdiana lançou no mercado 14 empresas em 16 meses

O Business Incubation Center (BIC) de Cabo Verde, associação sem fins lucrativos destinada a lançar negócios inovadores de jovens cabo-verdianos, colocou no mercado 14 novas empresas nos últimos 16 meses, segundo dados apresentados hoje.

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Lusa
07/01/2020 21:18 ‧ 07/01/2020 por Lusa

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BIC

Os resultados foram apresentados na cidade da Praia, pelo BIC/ITIC (Incubadora TIC),após a conclusão do primeiro ano de gestão dessas incubadoras sob a liderança da Câmara de Comércio de Sotavento.

Na cerimónia, presidida pelo vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, foi anunciado que as 14 novas empresas, em vários setores inovadores, geraram um volume de negócios de mais de 36 milhões de escudos (325.255 euros), criando mais de 40 postos de trabalho.

O Estado, recordou Olavo Correia, arrecadou em 16 meses dois milhões de escudos (18.000 euros) em impostos com estas novas empresas de jovens empreendedores.

"Esses resultados demonstram em como temos jovens capazes, motivados que querem empreender. Nós, Governo, vamos trabalhar com as câmaras de comércio e de turismo, para criarmos as melhores condições para que os jovens possam testar soluções, implementar as suas ideias, irem para o mercado com um negócio bem montado, e com capacidade para o gerir e criar valor", sublinhou Olavo Correia.

O governante salientou que o objetivo é "aumentar a escala" destes projetos, não só ao nível da ilha de Santiago, como até agora.

"Porque temos jovens com capacidade em todas as ilhas que precisam de oportunidades para empreender, inovar, criar empregos para si, para a suas comunidades e fazer avançar o país", disse.

O BIC é uma incubadora que visa criar um ambiente favorável para o surgimento de empresas inovadoras e com alto potencial de escala, tendo sido fundada em 2012 pela Agência para o Desenvolvimento Empresarial e Inovação (atual empresa estatal Pró-Empresa) e pela Associação de Jovens Empresários de Cabo Verde.

Um modelo de sucesso, garantiu o governante cabo-verdiano.

"Portanto, vamos aumentar a velocidade. O tempo é a variável mais crítica que temos à nossa frente e as pessoas que estão na pobreza, no desemprego, que têm uma vida difícil não têm tempo para esperar. É preciso que as coisas mudem rapidamente", frisou.

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