"Nós estivemos na abertura de várias assembleias de voto, tudo correu normalmente, tranquilamente, os cidadãos presentes exerceram os seus direitos, havia delegados dos dois candidatos presentes. Vamos estando habituados a este comportamento cívico, exemplar, do povo guineense", afirmou em declarações aos jornalistas Rafael Branco.
Segundo o chefe da missão de observação eleitoral da União Africana, até ao momento, não registar qualquer incidente, salientando que estão presentes em todo o território nacional, incluindo as ilhas.
"Em relação à primeira volta e à mesma hora, noto um aumento de participação de eleitores, não será muito significativo, mas há a registar um aumento", disse.
"Espero que continue assim e aguardemos pelas 17:00", acrescentou.
Mais de 760.000 guineenses foram hoje chamados às urnas para escolher o próximo Presidente da Guiné-Bissau entre Domingos Simões Pereira, apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e Umaro Sissoco Embaló, apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrático (Madem-G15).
As urnas encerram às 17:00 locais (mesma hora em Lisboa).
As eleições de hoje põem fim ao ciclo eleitoral no país, iniciado em 10 de março com a realização de legislativas.
Os primeiros resultados deverão ser divulgados pela Comissão Nacional de Eleições na quarta-feira.