O movimento pretende "denunciar os métodos da direção, que acaba de informar por telefone seis empregados da sua intenção de os despedir, exatamente seis meses depois de um plano de salvaguarda de emprego se ter saldado com a saída de 20 pessoas, que representavam mais de metade dos efetivos do serviço francês", detalhou-se no comunicado divulgado depois de uma assembleia-geral.
O movimento grevista decorre desde as 00h00 e tem uma duração de 24 horas.
"Os novos despedimentos, que reduz a metade os efetivos do serviço foto em França, inscrevem-se no quadro de uma política de redução de custos, disfarçada de estratégia editorial, que cria entre os trabalhadores um sofrimento palpável", denunciou-se no texto.
Os representantes do pessoal "inquietam-se com os desgastes provocados à reputação de excelência da Reuters por uma estratégia incompreensível".
Contactada pela AFP, a direção da Reuters France não reagiu.
O grupo americano-canadiano Thomson Reuters, proprietário da agência, anunciou no final de 2018 a supressão de 3.200 empregos em dois anos, o que corresponde a cerca de 12% dos efetivos.
A reorganização afetou vários escritórios na Europa e traduziu-se por várias eliminações de postos de trabalho, designadamente nos países não anglófonos.
A redação parisiense empregava cerca de 80 pessoas antes do plano de redução de efetivos.
