Gonçalo Amaral diz que suspeito “é parecido” com pai de Maddie McCann
O ex-inspetor da Polícia Judiciária revelou que o suspeito do desaparecimento de Maddie McCann é um pedófilo alemão preso entretanto.
© Reuters
Mundo Maddie McCann
O ex-chefe da Polícia Judiciária (PJ) Gonçalo Amaral voltou a falar, numa entrevista ao canal espanhol Cuatro, sobre o caso Maddie.
De acordo com o antigo inspetor da PJ, o suspeito do rapto de Madeleine McCann é um homem de nacionalidade alemã que, entretanto, foi condenado pelo crime de pedofilia e já se encontra preso.
Ao ser questionado sobre a identidade do suspeito, Gonçalo Amaral negou tratar-se de Martin Ney, como a imprensa britânica chegou a avançar há uns meses.
“Neste momento fala-se de um pedófilo alemão que está condenado a prisão perpétua e que terá assassinado crianças. Aquilo que eu sei é que não é esse. O suspeito não é ele, é outro homem, que também está preso na Alemanha, que também é pedófilo”, disse ao canal de televisão espanhol.
Apesar de o antigo inspetor nunca revelar, durante a entrevista, como é que obteve essa informação, Gonçalo Amaral garante que sabe que o suspeito foi monitorizado numa conversa online, com outros pedófilos. “Há uma conversa entre essa pessoa e outra pessoa onde falavam de Madeleine”, explica.
Além destas informações, o ex-PJ fez uma declaração polémica que está a dar que falar. Diz que o suspeito alemão é parecido com o pai de Maddie. “É parecido, quase igual” ao pai da menina inglesa, afiança.
Recorde-se que Gonçalo Amaral foi nomeado responsável pela investigação do desaparecido de Maddie, em 2007. Posteriormente foi afastado do caso devido a várias polémicas, entre as quais a constituição do casal McCann como arguidos.
Maddie tinha quatro anos quando foi dada como desaparecida, na noite de 3 de maio de 2007, de um apartamento na praia da Luz onde se encontrava de férias com os pais e dois irmãos. Se hoje for viva tem 15 anos.
Os pais chegaram a ser constituídos arguidos no início do caso mas as linhas de investigação seguiram outras direções, de rapto e de uma assalto que correu mal.
Trata-se de uma denúncia feita sobre um estrangeiro que se encontrava em Portugal, em maio 2007, data do desaparecimento de Maddie do complexo turístico da praia da Luz, no Algarve.
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