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Guiné Equatorial precisa de 2 mil milhões de dólares para diversificação

O conselheiro financeiro do Presidente da Guiné Equatorial, Rafael Tung Nsue Bilogo, disse hoje numa conferência em Lisboa que o país precisa de 2 mil milhões de dólares para sustentar a diversificação económica.

Guiné Equatorial precisa de 2 mil milhões de dólares para diversificação
Notícias ao Minuto

10:50 - 02/12/19 por Lusa

Mundo Guiné Equatorial

"O nosso compromisso com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é firme e as relações entre a Guiné Equatorial e os países de língua portuguesa são excelentes, e esperamos que em matéria financeira se centrem em aumentar a mobilização de recursos para enfrentar o novo desafio, que é a diversificação", disse o responsável.

Falando na conferência "Seminário de Comunicação e Cooperação Financeira Internacional da Iniciativa 'Faixa e Rota'", que decorre esta manhã em Lisboa, Rafael Bilogo apontou que "nos próximos anos a Guiné Equatorial precisa de 2 mil milhões de dólares [cerca de 1,8 mil milhões de euros] para fazer frente, de forma imediata, à diversificação económica".

Rafael Bilogo salientou as oportunidades de negócio no país, destacando o sistema financeiro: "O reforço do sistema financeiro será importante, em particular porque a taxa de bancarização é menos de 16%, estamos interessados em que instituições financeiras internacionais se estabeleçam lá, onde só há cinco bancos e o nível de depósitos é baixo".

No discurso, que serviu para apresentar o país aos investidores chineses e portugueses na conferência, Rafael Bilogo vincou, depois de enunciar os principais marcos da história da Guiné Equatorial desde 1470, que "nos últimos 20 anos a evolução económica foi caracterizada pela descoberta do petróleo", que permitiu ao país "ser o terceiro maior produtor da África subsaariana, a seguir a Angola e Nigéria, e uma melhoria nos dados económicos e o crescimento do PIB, tendo melhorado o clima de negócios".

A intenção, apontou o governante, é tentar recuperar o défice de infraestruturas que afeta a Guiné Equatorial durante a época colonial, "e se não fosse a cooperação intensa com a China, muitas das infraestruturas não teriam sido feitas".

A consequência, acrescentou, é que "a dívida externa do país representa cerca de 50% do PIB, 40% da qual é devida a instituições financeiras chinesas, e o Bank of China, que participou em vários projetos, perdoou parte da dívida", disse, agradecendo este apoio chinês.

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