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Apoiantes de Kabila referem que não há obstáculos para nova candidatura

Os apoiantes do antigo Presidente da República Democrática do Congo (RDCongo) Joseph Kabila afirmaram hoje que não há qualquer obstáculo na Constituição do país que impeça o anterior chefe de Estado de se candidatar em 2023.

Apoiantes de Kabila referem que não há obstáculos para nova candidatura
Notícias ao Minuto

22:52 - 24/10/19 por Lusa

Mundo Congo

"O que é certo é que, hoje, nenhum obstáculo constitucional, institucional ou mesmo político poderia impedir o regresso do ex-Presidente Kabila, nem mesmo como candidato à eleição presidencial", disse à imprensa Nehemiah Mwilanya, o coordenador da Frente Comum para o Congo (FCC), partido do antigo chefe de Estado.

De acordo com o também antigo chefe do gabinete de Kabila, o antigo Presidente vai assumir, por agora, o papel de senador vitalício, um cargo atribuído aos antigos chefes de Estado da RDCongo.

A declaração foi feita no final de uma reunião de avaliação do Partido das Pessoas para a Reconstrução da Democracia (PPRD), em Lubumbashi, cidade no sudeste do país e com forte apoio a Kabila.

Na véspera, o PPRD anunciara o "fim das férias" para Kabila, tendo-lhe oferecido o cargo de presidente nacional do partido, que antes não existia no partido.

Joseph Kabila vai agora adotar o cargo de senador vitalício, de acordo com a lei sobre o estatuto dos antigos chefes de Estado, aprovada em julho de 2018 e que, de momento, apenas o abrange.

Nas eleições de dezembro de 2018, Kabila foi sucedido por Félix Tshisekedi, filho do histórico líder da oposição Étienne Tshisekedi, com 38,57% dos votos, de acordo com dados da Comissão Eleitoral Nacional Independente validados pelo Tribunal Constitucional.

Esta foi a primeira vez que a RDCongo conseguiu transferir pacificamente o poder desde a independência do país, em 30 de junho de 1960.

Durante o período anterior às eleições, Kabila deixara em aberto a possibilidade de tentar um regresso à liderança do país em 2023, findo o mandato de Tshisekedi.

A Constituição congolesa prevê que "o Presidente da República é eleito por sufrágio universal direto por um mandato de cinco anos, renovável uma única vez".

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