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Netanyahu pede transmissão de audição onde pode ser acusado de corrupção

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pediu hoje ao procurador-geral para autorizar a transmissão em direto da sua audição na próxima semana, onde deverá ser acusado formalmente de corrupção, alegando não ter "nada a esconder".

Netanyahu pede transmissão de audição onde pode ser acusado de corrupção
Notícias ao Minuto

15:59 - 26/09/19 por Lusa

Mundo Israel

"Depois de um caudal de fugas de informação tendenciosas e parciais é hora do público ouvir tudo", indica num vídeo o chefe de governo em funções que foi encarregado na quarta-feira pelo presidente Reuven Rivlin de tentar formar um executivo na sequência das legislativas de dia 17.

Segundo Netanyahu, permitir que a população siga ao vivo a audiência é uma maneira de garantir "verdade e justiça".

Os advogados de Netanyahu devem apresentar a sua defesa nos dias 2 e 3 de outubro, mas o primeiro-ministro não deve assistir à audiência.

O procurador-geral, Avichai Mandelblit, anunciou em fevereiro que pretendia acusar Netanyahu por corrupção, fraude e abuso de confiança em três processos.

Netanyahu alega ser inocente e tem denunciado uma "caça às bruxas".

Chefe de governo há mais tempo em funções em Israel, Netanyahu não é obrigado por lei a demitir-se se for formalmente acusado, mas apenas se for condenado e tiverem sido esgotados todos os recursos, o que pode levar vários anos.

No entanto a acusação pode dificultar-lhe a formação de um governo, resolvendo o impasse político que resultou das eleições.

O partido de Netanyahu, o Likud (direita) conseguiu 32 deputados, enquanto a coligação centrista Azul e Branco de Benny Gantz ficou com 33 lugares no parlamento (Knesset, 120 assentos).

A maioria no Knesset é conseguida com 61 deputados, e as alianças permitem a Netanyahu um total de 55 deputados e a Gantz 54.

Após o anúncio de Rivlin de que Netanyahu ficava encarregado de formar governo, este pediu a Gantz para se juntar ao seu partido num Governo de união nacional, mas o rival afirmou que recusa participar num governo dirigido por um primeiro-ministro ameaçado de ser acusado pela justiça.

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