"Não achamos que a presença ou a demissão de um funcionário, mesmo de alto nível, possa ter um sério impacto na política externa dos EUA [Estados Unidos da América]", argumentou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, aos jornalistas.
Anteriormente, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Ryabkov, disse à agência de notícias russa Ria-Novosti que a Rússia não tinha "qualquer expectativa" de mudanças, após a demissão de John Bolton.
"Observamos várias vezes no passado que permutações no Governo dos EUA não trazem nenhuma melhoria", salientou Sergei Ryabkov acrescentando julgar "sobre os atos e não por declarações ou intenções".
"Quando vemos progresso, então podemos dizer que algo mudou", sublinhou o vice-ministro russo.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou na terça-feira a demissão de John Bolton, o seu conselheiro de Segurança Nacional, alegando fortes discordâncias "com muitas das suas sugestões".
Donald Trump comunicou a demissão de Bolton na sua conta pessoal da rede social Twitter, agradecendo-lhe os seus préstimos, mas reconhecendo a incapacidade para continuar a lidar com os desencontros de ideias.
"Discordo totalmente de muitas das suas sugestões", escreveu Trump, no Twitter, acrescentando que deverá nomear um novo assessor de Segurança Nacional na próxima semana.