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Walesa pede a Trump para recuperar estatuto de líderança mundial dos EUA

O ex-líder sindical e antigo Presidente polaco, Lech Walesa, pediu a Donald Trump para que recupere a liderança moral e política dos Estados Unidos, na véspera de uma visita de três dias à Polónia do Presidente norte-americano.

Walesa pede a Trump para recuperar estatuto de líderança mundial dos EUA
Notícias ao Minuto

12:51 - 29/08/19 por Lusa

Mundo Solidariedade

Donald Trump aterrará em Varsóvia no domingo, para participar no 80º aniversário do início da II Guerra Mundial, que se iniciou em 01 de setembro de 1939, com um ataque da Alemanha nazi contra a Polónia.

"Presidente Trump, peço-lhe que recupere a posição dos Estados Unidos como líder mundial", disse Lech Walesa, 75 anos, antigo prémio Nobel da Paz, numa entrevista hoje divulgada pelo jornal Rzeczpospolita.

"O mundo precisa da liderança dos Estados Unidos -- liderança moral e política, não apenas liderança económica e militar", afirmou Walesa.

"Os Estados Unidos são há anos o império do bem que liderou o mundo", disse Walesa, referindo-se ao que considera ser a vantagem militar e económica dos EUA sobre o resto do mundo.

Contudo, Walesa considera que os EUA perderam a liderança moral e política, dizendo que a potência deve recuperar o seu estatuto de "império do bem", usando uma expressão que remete para o "império do mal", citado pelo antigo Presidente norte-americano Ronald Reagan contra a União Soviética.

Walesa foi líder do sindicato Solidariedade, que ajudou a transformar num vasto movimento social que precipitou o colapso do regime comunista na Polónia, em 1989.

No ano seguinte, Walesa venceu a primeira eleição presidencial livre na Polónia, após 1945.

Walesa não estará ao lado de Trump, nas cerimónias de aniversário do início da II Guerra Mundial, no domingo, por não concordar com as políticas do atual Governo conservador da Polónia.

O Presidente dos EUA será um dos poucos líderes mundiais a participar e a fazer um discurso (o Presidente russo, Vladimir Putin, não foi sequer convidado), precedido pelas intervenções dos homólogos polaco e alemão.

Segundo a Presidência polaca, são esperadas cerca de 40 delegações, metade das quais lideradas por chefes de Estado.

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