Segundo o jornal New York Times, que cita responsáveis que pediram anonimato, o corpo do magnata Jeffrey Epstein, de 66 anos de idade, foi encontrado hoje sem vida na sua cela da prisão de Nova Iorque, pelas 07h70 locais (11h30 hora de Lisboa).
A 31 de julho transato, vários órgãos de comunicação de Nova Iorque noticiavam que o julgamento de Jeffrey Epstein deveria iniciar-se entre junho e setembro de 2020.
No dia 31 de julho passado, Epstein compareceu perante o juiz pela primeira vez desde que tinha sido encontrado semi-inconsciente na cela da prisão de Nova Iorque, com ferimentos no pescoço.
O canal CNBC informou na altura que antes do incidente ocorrido da sua cela, com a suspeita de tentativa de suicídio, Epstein tinha recebido documentos legais nos quais uma adolescente de 15 anos denunciava ter sido violada pelo magnata na sua mansão.
Dias antes, o juiz tinha negado o pedido de Epstein para ser colocado em prisão domiciliária até ao início do julgamento.
De acordo com a procuradoria do distrito sul de Manhattan, Epstein criou, há mais de uma década, uma rede para abusar de dezenas de meninas na sua mansão de Nova Iorque, e numa outra situada na Florida.
O magnata já tinha enfrentou acusações similares na Florida, mas em 2008 alcançou um acordo extraoficial com a procuradoria para o fim da investigação, tendo cumprido 13 meses de prisão e alcançado um acordo económico com as vítimas.
O acordo foi supervisionado pelo então procurador de Miami, Alexander Acosta, que foi posteriormente nomeado secretário do Trabalho pelo Presidente dos EUA Donald Trump, e que foi forçado a renunciar do cargo devido às críticas emitidas na sequência da nova detenção de Epstein.