"Há grupos que instrumentalizam" comunidades para afastar investimentos
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, advertiu hoje para a existência de grupos que instrumentalizam as populações para afastarem investimentos em distritos recônditos de Moçambique.
© Lusa
Mundo Moçambique
"Há grupos de pessoas que instrumentalizam moçambicanos, dizendo que nos estão a arrancar [os recursos]. Esses grupos são pagos por pessoas que têm tudo nas suas terras", disse o chefe de Estado moçambicano, num comício em Pebane, na província da Zambézia, centro de Moçambique.
Para Filipe Nyusi, Moçambique precisa de abrir portas para investimentos, condição para o desenvolvimento do país e das comunidades abrangidas.
"Conhecemos outras cidades que começaram de forma pequena e já têm sistema de água, estradas e lojas", acrescentou o chefe de Estado moçambicano, reiterando que há pessoas que querem atrasar o crescimento do país.
"Uns dizem que querem a parte social dos projetos. Mas como é que o investidor vai pensar na parte social se ainda não tem certeza se o investimento vai trazer lucros?", questionou o chefe de Estado moçambicano.
Filipe Nyusi esteve na Zambézia no âmbito de uma visita de trabalho de dois dias (que começou na segunda-feira), tendo, durante a sua estada naquela província do centro de Moçambique, passado por Ile, Gilé, Pebane e Mocuba, pontos onde realizou comícios e se reuniu com os governos locais, além de visitar empreendimentos de interesse económico e social.
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