Pussy Riot desaparecida "está a ser transferida"
Os serviços prisionais russos garantiram hoje que Nadezhda Tolokonnikova, membro da banda musical Pussy Riot, ainda está a ser transferida para uma colónia penal, depois de o seu longo desaparecimento ter motivado preocupações entre os seus apoiantes.
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"Atualmente, ela está a ser transportada para a instituição onde vai cumprir a sua sentença", indica um comunicado dos serviços prisionais, reportado pela agência noticiosa Interfax.
O paradeiro de Tolokonnikova é desconhecido desde que foi transferida em 22 de outubro, depois de ter protestado contra alegados abusos na prisão onde estava, no centro da Federação Russa, e ter realizado uma greve de fome.
A declaração dos serviços prisionais adianta que o estado de saúde de Tolokonnikova é satisfatório e que "não tem tido razões de queixa".
Tolokonnikova é uma das duas integrantes da Pussy Riot que estão detidas, a cumprir uma sentença de dois anos, por terem protagonizado uma "oração punk" na Catedral de Cristo Salvador, em Moscovo, no seguimento das eleições presidenciais em 2012.
Ela e a sua colega Maria Alyokhina têm a libertação prevista para março.
As autoridades prisionais russas não são obrigadas a comunicar aos familiares o paradeiro dos detidos até dez dias depois de os terem transferido para outro lugar.
Um grupo de apoiantes de Tolokonnikova celebrou o seu aniversário, lançando fogo-de-artifício, às primeiras horas de quinta-feira, perto da sede dos serviços prisionais, em Moscovo.
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