Macau elege domingo comissão que vai escolher novo chefe de Governo
A eleição para a comissão que vai escolher o novo chefe do Governo de Macau começa este domingo, envolvendo mais de 5.700 eleitores.
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Mundo China
No domingo serão eleitos os membros da Comissão Eleitoral do Chefe do Executivo (CECE) de Macau, envolvendo 569 pessoas coletivas, ou seja, mais de 5.700 eleitores, segundo a Comissão de Assuntos Eleitorais do Chefe do Executivo (CAECE).
A eleição dos membros da CECE realiza-se em três locais de votação: Pavilhão Polidesportivo do Instituto Politécnico de Macau (setor industrial, comercial e financeiro; subsetor educacional); Fórum de Macau (subsetor profissional, subsetor desportivo e subsetor dos serviços sociais); Escola Luso-Chinesa Técnico-Profissional (subsetor cultural e subsetor do trabalho).
A votação decorre entre as 09:00 e as 18:00 (02:00 e as 11:00 de Lisboa) e os resultados deverão ser publicados na segunda-feira, segundo as autoridades.
A CAECE afixou um aviso nas assembleias de voto a alertar os eleitores de que é proibida a utilização de aparelhos eletrónicos, como telemóveis e câmaras fotográficas.
Dos 350 candidatos admitidos às eleições dos membros da CECE, apenas 344 serão eleitos este domingo.
O chefe do Governo é eleito pela CECE, que ao todo integra 400 membros provenientes dos quatro setores da sociedade, e nomeado pelo Governo Central, de acordo com a 'mini Constituição' do território, a Lei Básica, e a respetiva lei eleitoral.
A escolha o líder do Governo de Macau poderá acontecer a partir de 16 de agosto, passado o prazo mínimo de 60 dias após a eleição da CECE, de acordo com a lei eleitoral.
O quinto chefe do Executivo vai suceder no cargo a Fernando Chui Sai On, que por determinação legal não pode apresentar-se a um terceiro mandato de cinco anos.
O mandato do quarto chefe do Governo termina em 19 de dezembro próximo, estando prevista a cerimónia de posse do futuro chefe do Governo de Macau para o dia 20 de dezembro, data em que se assinala o 20.º aniversário da constituição da Região Administrativa Especial de Macau, na sequência da transferência da administração do território de Portugal para a China.
O chefe do Executivo de Macau tem ainda de ser aprovado pelo Governo central da República Popular da China.
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