"Não há dúvida" de que os lançamentos vão "contra as resoluções do Conselho de Segurança da ONU", afirmou John Bolton, em Tóquio, citado pela agência japonesa Kyodo.
Bolton falava à imprensa na capital japonesa, antes da chegada do Presidente norte-americano, Donald Trump, que inicia hoje uma visita de quatro dias ao Japão.
É a primeira vez que um alto funcionário da administração Trump reconhece que os testes, que tiveram lugar a 04 e 09 de maio, violaram as resoluções da ONU. A primeira reação de Washington foi minimizar os testes balísticos.
Ainda assim, Bolton assegurou que os Estados Unidos estão dispostos a retomar as negociações com Pyongyang "a qualquer momento".
Os testes são vistos como uma forma de Pyongyang pressionar Washington sem realmente causar o colapso das negociações.
Donald Trump inicia hoje uma visita ao Japão, com uma agenda focada no reforço das relações bilaterais e no impasse das negociações com a Coreia do Norte.
Trump será o primeiro governante estrangeiro a ser recebido pelo novo imperador do Japão, Naruhito, que subiu ao trono no dia 01 de maio na sequência da abdicação do seu pai, o agora imperador emérito Akihito.
A visita do chefe de Estado norte-americano prolonga-se até 28 de maio e inclui reuniões oficiais e momentos de lazer com o primeiro-ministro nipónico, Shinzo Abe, que esteve em Washington em abril.