May culpa colapso das negociações nas divergências dos Trabalhistas

A primeira-ministra britânica, Theresa May, responsabilizou divergências no seio do partido Trabalhista para realização de um novo referendo sobre o Brexit para justificar o colapso das negociações entre governo e oposição para sair do impasse.

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Lusa
17/05/2019 15:21 ‧ 17/05/2019 por Lusa

Mundo

Brexit

"Houve áreas em que conseguimos encontrar terreno comum, mas outras onde foi mais difícil. Em particular não conseguimos ultrapassar o facto de não existir uma posição unificada no partido Trabalhista sobre se querem concretizar o Brexit ou realizar um referendo que possa inverter [o resultado do referendo de 2016]", afirmou May hoje em Bristol, durante uma ação de campanha para as eleições europeias de quinta-feira.

O fim das negociações com o governo para chegar a um entendimento sobre o Brexit, que se prolongaram durante seis semanas, foi hoje declarado pelo líder do 'Labour', Jeremy Corbyn, alegando que foram "tão longe quanto possível".

Numa carta aberta à primeira-ministra, Corbyn alegou que "a posição do governo tornou-se cada vez mais instável e a autoridade enfraquecida" pelo facto de o partido Conservador estar a preparar-se para escolher um novo líder, o que põe em causa a "capacidade do governo cumprir qualquer acordo de compromisso".

O processo da saída do Reino Unido da União Europeia (UE) deverá voltar ao parlamento no início de junho, quando o governo pretende submeter a proposta de lei de aplicação do Brexit.

O texto legislativo estabelece os termos de saída do Reino Unido da UE que estão no Acordo de Saída pelo governo com Bruxelas e que foi chumbado três vezes pela Câmara dos Comuns.

O governo pretende aprovar a lei, necessária para ratificar a saída, antes de o parlamento britânico suspender os trabalhos para férias em julho, para garantir que o país sai da UE antes do prazo de 31 de outubro estabelecido pelo Conselho Europeu.

Porém, tanto eurocéticos como opositores ao Brexit, bem como o partido Trabalhista, já declararam que vão votar de novo contra, o que limita as possibilidades de o diploma passar.

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