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Merkel manifesta apoio à Ucrânia independentemente do resultado eleitoral

A chanceler alemã, Ângela Merkel, garantiu hoje que o seu Governo vai prosseguir na defesa da integridade territorial e soberania da Ucrânia, seja quem for o vencedor da segunda volta das presidenciais que decorrem em 21 de abril.

Merkel manifesta apoio à Ucrânia independentemente do resultado eleitoral
Notícias ao Minuto

16:28 - 12/04/19 por Lusa

Mundo Chanceler

Merkel recebeu hoje em Berlim o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, que todas as sondagens colocam em desvantagem na segunda volta das eleições face ao seu adversário, o comediante Volodymyr Zelensky.

"Independentemente do que suceder nas eleições, continuaremos a apoiar um desenvolvimento positivo para a Ucrânia", assegurou a chanceler durante uma conferência de imprensa conjunta com o chefe de Estado ucraniano. "A Alemanha está firmemente ao lado da Ucrânia", acrescentou.

Merkel rejeitou as críticas pelo seu envolvimento na campanha eleitoral ucraniana e sublinhou ser "importante" que os dois países se mantenham "em contacto" em torno de diversas questões, incluindo em "tempos eleitorais".

Referiu ainda que o designado "formato Normandia", pelo qual Kiev e Moscovo dialogam sobre o conflito no leste da Ucrânia através da mediação de Berlim e Paris, permanecerá válido após as eleições.

A chanceler lamentou os escassos avanços na aplicação dos Acordos de Minsk, destinados a terminar com o conflito no leste da Ucrânia entre os separatistas pró-russos e o Governo de Kiev, e que ainda não garantiram "uma trégua estável".

No entanto, congratulou-se com os progressos registado na área económica, apesar dos custos sociais associados às reformas, sob a batuta do FMI.

"Felizmente, ocorreram alguns êxitos, mas em alguns pontos há muito para fazer", afirmou a chanceler.

Por sua vez, Poroshenko definiu a sua candidatura de "real" face à "virtual" de Zelensky, e manifestou disposição em convocar uma nova reunião do "formato Normandia" após as eleições, mas dependente da libertação prévia pela Rússia dos 24 marinheiros ucranianos que foram detidos no estreito de Kerch.

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