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Aviões tornaram-se "demasiados complexos para pilotar", reage Trump

O presidente norte-americano, Donald Trump, lamentou hoje que os aviões se tenham tornado "demasiados complexos para pilotar", após a queda da aeronave Boeing 737 MAX 8 no domingo, na Etiópia, que provocou 157 mortos.

Aviões tornaram-se "demasiados complexos para pilotar", reage Trump
Notícias ao Minuto

16:56 - 12/03/19 por Lusa

Mundo Estados Unidos

"Os aviões estão a tornar-se demasiados complexos", escreveu Donald Trump na sua conta da rede social Twitter, acrescentando que "é como se já não fossem necessários pilotos, mas sim especialistas informáticos do MIT [Instituto de Tecnologia de Massachusetts]".

"Eu vejo isso o tempo todo em muitos produtos. Sempre a procurar dar um passo desnecessário, quando, muitas vezes, o que é antigo e simples é muito melhor", referiu.

No tweet, o presidente dos Estados Unidos salientou ainda que não queria que o físico Albert Einstein fosse o seu piloto.

"Eu quero grandes profissionais de voo que possam facilmente e rapidamente assumir o controlo do avião", rematou.

Um número crescente de países e companhias aéreas decidiram suspender temporariamente os voos do Boeing 737 MAX 8.

A Alemanha, o Reino Unido, a Austrália, Omã e Singapura uniram-se hoje a outros países, como a China, a Indonésia, a Coreia do Sul e a Mongólia que, já na segunda-feira, tinham tomado a decisão de proibir nos seus espaços aéreos voos daquele modelo da Boeing.

Entre as empresas que optaram por suspender os voos do Boeing 737 MAX 8 estão a Norwegian, a Aerolineas Argentinas, a Aeroméxico, a brasileira Gol, a indiana Jet Airways e a própria Ethiopian Airlines.

A Tui, maior operadora de turismo do mundo, anunciou hoje a suspensão temporária dos voos de seus 15 aviões Boeing 737 MAX 8, seguindo as recomendações de várias autoridades aéreas europeias.

O Boeing 737 MAX da Ethiopian Airlines despenhou-se no domingo de manhã, poucos minutos depois de ter descolado de Adis Abeba para a capital do Quénia, Nairobi.

O acidente provocou a morte das 157 pessoas (149 passageiros e oito tripulantes) que seguiam a bordo.

As vítimas são de 35 nacionalidades e pelo menos 21 eram funcionários das Nações Unidas, alguns dos quais iam participar numa cimeira dedicada ao ambiente, em Nairobi.

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