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Competição marca eleições na Geórgia, depois de "campanha livre"

As eleições presidenciais na Geórgia foram "competitivas e os candidatos puderam fazer campanha livremente", declararam hoje observadores internacionais da OSCE, após a vitória na segunda volta de Salome Zurabishvili, apoiada pelo partido no poder.

Competição marca eleições na Geórgia, depois de "campanha livre"
Notícias ao Minuto

12:19 - 29/11/18 por Lusa

Mundo OSCE

"A segunda volta das eleições presidenciais [realizadas quarta-feira] foi competitiva e os candidatos puderem fazer campanha livremente", sublinhou a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que enviou uma equipa de observadores para o sufrágio na Geórgia.

No entanto, a OSCE referiu que houve uma "utilização abusiva" de recursos do Estado a favor de Salome Zurabishvili.

Em declarações aos jornalistas, a Presidente eleita disse que "agora, é importante mostrar que o país escolheu a Europa".

"É por isso que os georgianos elegeram uma mulher europeia para a Presidência", declarou a ex-diplomata.

A ex-embaixadora francesa Salome Zurabishvili, apoiada pelo partido no poder Sonho Georgiano, venceu a segunda volta das eleições presidenciais na Geórgia, realizadas na quarta-feira, com 59,56% dos votos, informou hoje a Comissão Eleitoral Central (CEC) do país.

O seu adversário, Grigol Vachadze, candidato do Movimento Nacional Unido (ENM), conseguiu 40,44%, segundos dados do CEC, quando estão escrutinados 99,7% dos votos.

De acordo com as autoridades georgianas, a participação no sufrágio foi de 56,23% dos quase dois milhões de eleitores inscritos.

Antiga diplomata francesa e embaixadora em Tbilissi entre 2003 e 2004, Salome Zurabishvili, 66 anos, obteve na primeira volta 38,64%, com Grigol Vachadze a garantir uma votação muito próxima (37,73%).

Este será o último escrutínio presidencial por sufrágio direto nesta antiga república soviética do Cáucaso, antes da passagem a um regime parlamentar.

Mesmo com o cargo de Presidente com funções essencialmente simbólicas após as alterações constitucionais, o voto foi um teste para o partido no poder.

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