Assinou confissão, mas sempre disse ser inocente: Após 38 anos está livre

Um homem britânico foi detido nos anos 80 e apelidado de monstro depois de ser acusado de violação e homicídio. Sempre disse ser inocente e agora um teste de ADN provou-o.

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© TheMercianNews/ X (antigo Twitter)

Notícias ao Minuto
13/05/2025 15:07 ‧ há 7 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

Reino Unido

Um homem que passou 38 anos atrás das grades após ser condenado por homicídio viu, esta terça-feira, a sua condenação ser anulada. Em causa está um teste de ADN que foi feito e provou que o material genético recolhido no local do crime não correspondia ao do acusado, que hoje tem 68 anos.

 

Segundo adianta a Sky News, tudo se passou em agosto de 1986 em Birkenhead, Inglaterra, quando Diane Sindall saiu do seu turno como funcionária de um bar, onde trabalhava em 'part-time'.

A jovem de 21 anos foi agredida, violada e deixada num beco, acabando por morrer.

De acordo com a imprensa britânica, Peter Sullivan, na altura com 29 anos, negou ter sido o autor do ataque perante as autoridades, mas mais tarde assinou uma confissão. No entanto, há dúvidas sobre Sullivan tinha na altura representação legal adequada durante os interrogatórios com as autoridades.

Na altura do julgamento, em 1987, a tecnologia com recurso a ADN não estava disponível e, posteriormente, foram feitos pedidos para ser usada esta tecnologia, mas os pedidos foram sempre recusados.

Apesar de assinar a confissão, Sullivan disse sempre que era inocente. "Ele tentou sempre e trabalhou no sentido de uma descoberta. A prova de ADN foi esse momento para ele", afirmou a sua advogada, Sarah Myatt, acrescentando: "Quando lhe contaram sobre as novas evidências, ele ficou em êxtase."

Segundo as autoridades, a investigação vai continuar agora, dado que até agora não foi encontrado nenhum ADN correspondente ao que estava no local do crimes. Os detetives estão também a entrar em contacto com os suspeitos identificados ao longo do tempo no caso, por forma a recolherem material genético e fazerem testes de ADN.

Leia Também: Jornalista sueco detido na Turquia arrisca pena até 12 anos de prisão

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