EUA, Japão, Nova Zelândia e Austrália garantem eletricidade na Papua
Os EUA, o Japão, a Nova Zelândia e a Austrália anunciaram hoje que vão levar eletricidade a 70% da população da Papua Nova Guiné até 2030, aumentando a resposta do Ocidente à crescente influência chinesa no Pacífico Sul.
© Reuters
Mundo Nova Guiné
Os quatro países e a Papua Nova Guiné assinaram o acordo de eletrificação no domingo, na reunião de Cooperação Económica da Ásia-Pacífico.
O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, disse que este acordo mostra a força do compromisso destes países para com a região.
Apenas cerca de 20% dos oito milhões de habitantes de Papua Nova Guiné têm eletricidade e, para uma proporção significativa deles, a oferta apresenta falhas no abastecimento.
O anúncio veio depois dos Estados Unidos, Japão e Austrália terem anunciado em julho um esforço conjunto para financiar a infraestrutura nos estados insulares do Pacífico, para com oa quais a China tem disponibilizado empréstimos e ajuda.
Os líderes de 21 países e territórios da Costa do Pacífico que compõem 60% da economia mundial estão reunidos em Port Moresby, capital da Papua Nova Guiné, para uma reunião anual de Cooperação Económica Ásia-Pacífico.
As reivindicações territoriais da China para a maior parte do Mar do Sul da China foram alvo do discurso de Pence, no sábado.
A China exigiu que os EUA parem de enviar navios e aviões militares perto de suas ilhas artificiais naquelas águas disputadas por várias nações, depois de navios americanos e chineses quase terem colidido perto de um recife em setembro. Mas Pence ressaltou no sábado que os EUA não recuarão.
"Continuaremos a voar e a velejar sempre que a lei internacional o permitir e as exigências de interesse nacional o justifiquem. O assédio só fortalecerá a nossa determinação. Não vamos mudar de rumo", garantiu.
Washington continuará a apoiar os esforços dos países e territórios do Sudeste Asiático para negociarem um "código de conduta" que vincule juridicamente a China e "que respeite os direitos de todas as nações, incluindo a liberdade de navegação no Mar do Sul da China", concluiu o vice-presidente norte-americano.
Xi Jiping, que discursou antes de Pence, antecipou muitas das críticas dos EUA.
O líder chinês declarou que os países estão a enfrentar uma opção de cooperação ou de confronto.
Em resposta às críticas à iniciativa internacional da China ao nível do investimento em infraestruturas denominada de "Uma Faixa, Uma Rota", Xi assegurou que esta não representa uma armadilha.
"Não é projetada para servir qualquer agenda geopolítica oculta, não é dirigida contra ninguém e não exclui ninguém. Não é um clube exclusivo que é fechado para não-membros nem é uma armadilha como algumas pessoas a rotularam", defendeu.
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