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Estados Americanos pedem plano para derrotar narcotráfico na Venezuela

O secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA) instou hoje a comunidade internacional a ativar o "Plano Venezuela", para derrotar o narcotráfico neste país, similar ao que os Estados Unidos da América têm para combater "os narcotraficantes" na Colômbia.

Estados Americanos pedem plano para derrotar narcotráfico na Venezuela
Notícias ao Minuto

22:27 - 23/10/18 por Lusa

Mundo OEA

"O Estado venezuelano tem sido completamente comido pelo narcotráfico (...). É necessário um 'Plano Venezuela', que erradique o crime organizado e o narcotráfico da estrutura de funcionamento do Estado", disse Luís Almagro.

O responsável da OEA falava no Miami Dade College, nos Estados Unidos da América, por ocasião de um fórum sobre se as democracias latino-americanas estão sequestradas pelo crime organizado".

Nesta iniciativa, participaram também os ex-Presidentes Andrés Pastrana (Colômbia), Luís Alberto Lacalle (Uruguai), Eduardo Frei Ruiz-Tagle (Chile), Jamil Mahuad (Equador), Jorge Quiroga (Bolívia) e Miguel Ángel Rodríguez (Costa Rica).

"Em democracia devemos implementar mecanismos cada vez mais eficazes de luta contra a impunidade e fazer frente a fenómenos e más práticas que ameaçam a preservação dos Direitos Humanos, como o crime organizado, o narcotráfico e a corrupção", frisou Luís Almagro.

O presidente da OEA acusou o Governo venezuelano de estar alegadamente envolvido no narcotráfico e disse ser "gravíssimo" que dois sobrinhos do Presidente do país, Nicolás Maduro, tenham sido condenados a 18 anos de prisão, nos Estados Unidos, por tráfico de estupefacientes.

Segundo Luís Almagro, centenas de milhões de dólares de vários dirigentes venezuelanos foram congelados pelas autoridades norte-americanas por "branqueamento de capitais", acusando os governantes venezuelanos de estarem agarrados ao poder, no qual mantêm um "aparelho criminoso".

Almagro pediu ainda à comunidade internacional que "assuma as culpas" por ter promovido um diálogo entre o Governo do Presidente Nicolás Maduro e a oposição, em 2016, quando se intensificam os protestos antigovernamentais no país.

Segundo o secretário-geral da OEA, o "Plano Venezuela" deveria incluir as subversivas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e o Exército de Libertação Nacional colombiano, por práticas de narcotráfico.

Luís Almagro instou, por outro lado, o Tribunal Penal Internacional a responder às denúncias de violações dos Direitos Humanos na Venezuela e sublinhou que, "ao prender-se os ditadores, (...) põe-se um fim à ditadura".

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