POUPANÇA NO MINUTO
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Macron, um jovem com o dedo do meio levantado e a fotografia da polémica
O presidente francês posou para a fotografia com um jovem a fazer um gesto obsceno. Marine Le Pen criticou e disse ser "imperdoável". "Amo todos os filhos da república", afirma Macron.
© Reuters
Mundo França
Emmanuel Macron visitou a ilha francesa de Saint-Martin, situada nas Caraíbas. O presidente francês aproveitou para ver como a ilha está a recuperar, depois de há um ano ter sido atingida pelo furacão Irma, como refere a BBC.
Neste domingo, Macron aceitou posar para uma fotografia com dois jovens. Mas no momento em que a fotografia foi tirada, um dos jovens fez um gesto com o dedo mindinho e o dedo indicador levantados. O outro, em tronco nu e com a roupa interior à mostra, levantou o dedo do meio. No meio de ambos... um Macron sorridente.
Não tardou para que a imagem fosse amplamente difundida e rebentasse a polémica em França, com a líder da extrema-direita Marine Le Pen a lançar duras críticas a Macron. “Nós nem encontramos as palavras para expressar a nossa indignação. A França certamente não merece isto. É imperdoável!”, escreveu no seu Twitter.
On ne trouve même plus de mots pour exprimer notre indignation.La France ne mérite certainement pas cela. C’est impardonnable ! MLP pic.twitter.com/Lvf2k8cO8S
— Marine Le Pen (@MLP_officiel) September 30, 2018
Já Valerie Boyer, membro do partido Republicanos, sugeriu a Macron que se “comportasse”.
O presidente francês defendeu-se das críticas. “Amo todos os filhos da República, apesar dos seus problemas”, respondeu, considerando que a imagem foi tirada de contexto. Depois explicou que um dos jovens na fotografia saiu recentemente da prisão e preferiu realçar a conversa que teve com ele. Macron disse-lhe para “parar de fazer asneiras” na vida. “A tua mãe merece melhor”.
Salientou ainda que os dois jovens da controversa fotografia, transportaram uma rapariga deficiente que queria conhecê-lo, de acordo com a AFP. “Foram capazes de fazê-lo porque eu mostrei que tinha confiança neles, porque eu respeitei-os. Esta é a nossa república”, frisou Emmanuel Macron.
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