A fase instrutória do processo foi concluída a 30 de maio e o promotor de justiça pediu o envio para julgamento do acusado, que desde 07 de abril se encontrava detido pela guarda do Vaticano.
O juiz considerou que a jurisdição do caso é da autoridade judicial do Vaticano e que o presumível crime foi cometido por um oficial desse Estado, mesmo os factos reportando a um país estrangeiro.
A primeira audiência do processo será no dia 22 deste mês.
Carlo Capella é acusado de possuir pornografia infantil, crime que, segundo as leis do Vaticano, pode ser sancionado com "um a cinco anos de prisão" e a uma multa entre 2.500 e 50.000 euros.
Em setembro de 2017, a justiça do Vaticano abriu uma investigação contra este funcionário depois de a polícia canadiana o ter acusado de posse e distribuição de material pornográfico infantil durante uma viagem que realizou ao país em 2016.