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Ataque de rebeldes ugandeses no nordeste da RDCongo causa 10 mortos

Pelo menos 10 pessoas morreram num ataque atribuído aos rebeldes ugandeses da Frente Democrática Aliada (ADF, na sigla inglesa) no Kivu Norte, no nordeste da República Democrática do Congo (RDCongo), noticiou hoje a imprensa congolesa.

Ataque de rebeldes ugandeses no nordeste da RDCongo causa 10 mortos
Notícias ao Minuto

11:38 - 21/05/18 por Lusa

Mundo República

O ataque ocorreu no domingo à noite na localidade de Mbau, 20 quilómetros a norte de Beni, uma das principais cidades da província do Kivu Morte, estando as autoridades locais a percorrer a zona para saber se há mais vítimas, depois de, hoje de manhã, terem sido encontrados mais seis corpos.

"Para já, há 10 mortos e um ferido, todos vítimas de balas", indicou o líder da sociedade civil de Mbau, Omar Kalisya, em declarações ao portal de notícias Atualité, indicando que os atacantes também saquearam farmácias e outros estabelecimentos comerciais da localidade e incendiaram um automóvel.

A região situada numa zona montanhosa e próxima da fronteira com o Uganda, no oeste ugandês, permite aos rebeldes esconderem-se com facilidade e escapar às operações militares no terreno, acrescentou.

A ADF iniciou a sua campanha de violência em 1996 no distrito de Kasese, no oeste do Uganda, após o que as expandiu a várias zonas próximas da fronteira com a RDCongo.

A frente é uma das organizações armadas que continua a atuar na RDCongo após o grupo rebelde M23, que chegou a controlar grande parte da região, ter sido desarmada, em novembro de 2014.

O nordeste da RDCongo está há vários anos mergulhado num conflito alimentado por dezenas de grupos rebeldes, apesar da presença do exército regular e das forças militares da Missão das Nações Unidas no país, a Monusco.

O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) estima que, atualmente, há cinco milhões de congoleses deslocados e 675 mil refugiados em países vizinhos.

Por seu lado, a organização não-governamental Human Rights Watch, estima que, entre junho e novembro de 2017, só na província do Kivu, mais de 500 civis foram assassinados e cerca de mil sequestrados.

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