Países europeus e UE pressionam Rússia a avançar para negociações de paz

Os ministros dos Negócios Estrangeiros de seis países europeus e a chefe da diplomacia da União Europeia apelaram à Rússia para que avance "sem demora" nas negociações para uma paz "justa, abrangente e duradoura" na Ucrânia.

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Lusa
12/05/2025 17:22 ‧ há 6 horas por Lusa

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Ucrânia

"Até agora, a Rússia não mostrou qualquer intenção séria de fazer progressos. Deve fazê-lo sem demora", afirmaram os ministros da França, Alemanha, Itália, Polónia, Espanha e Reino Unido e Kaja Kallas, numa declaração emitida após uma reunião em Londres. 

 

Os ministros do chamado grupo Weimar+ "juntam-se à Ucrânia no apelo a um cessar-fogo imediato, abrangente e incondicional de 30 dias para criar espaço para discussões sobre uma paz justa, abrangente e duradoura".

No comunicado, os ministros referem ter debatido a forma de intensificar o apoio à Ucrânia na defesa contra a  Rússia e concordaram em colaborar no reforço das forças armadas ucranianas, nomeadamente no reabastecimento de munições e equipamento e no reforço da capacidade industrial.  

"Estamos empenhados em dar sólidas garantias de segurança à Ucrânia.I sto inclui explorar a criação de uma coligação de forças de tranquilização aéreas, terrestres e marítimas que possam ajudar a criar confiança em qualquer paz futura e apoiar a regeneração das forças armadas da Ucrânia", referem.

"Além disso, trabalharemos em novos compromissos de reconstrução e recuperação, nomeadamente na Conferência de Recuperação da Ucrânia, que se realizará em Roma a 10 e 11 de julho", acrescentam.

Sobre a NATO, comprometeram-se a reforçar a "capacidade e produção de defesa colectiva", a "base tecnológica e industrial da Europa" e defenderam o estreitamento das relações de segurança e defesa entre o Reino Unido e a UE.  

A reunião decorreu poucos dias depois de a Ucrânia e os aliados europeus proporem à Rússia um cessar-fogo total e incondicional durante pelo menos 30 dias, e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sugerir reunir-se com o homólogo russo, Vladimir Putin, pessoalmente em Istambul.

No entanto, o Kremlin classificou hoje de "inaceitável" o ultimato feito por Kyiv e pelos aliados europeus para que Moscovo aceite um cessar-fogo de 30 dias antes das negociações diretas entre Rússia e Ucrânia.

"A linguagem dos ultimatos é inaceitável para a Rússia. Não é apropriada. Não podem falar com a Rússia dessa forma", disse o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov.

Leia Também: Rússia considera "inaceitável" ultimato europeu para um cessar-fogo

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