Os cientistas apontam que obrigar os notígavos a trabalharem horários convencionais, está a contribuir para um aumento exponencial de mortes prematuras, e para um acréscimo de outros problemas sérios, desde stress, obesidade, consumo de tabaco e de outros hábitos pouco saudáveis. E querem que as entidades patronais permitam que estes indivíduos comecem e acabem a jornada laboral mais tarde.
Um grupo de investigadores da Universidade de Surrey, no Reino Unido, observou 433 mil voluntários, durante um período de seis anos e meio. E concluiu que quem permanece acordado à noite até mais tarde tem uma menor esperança média de vida, comparativamente a quem se deita e ergue cedo.
Mais ainda, cerca de 50 mil terão morrido prematuramente durante o decurso daquele estudo, devido ao stress e à ansiedade de serem forçados a acordar cedo.
Os notívagos também correm o dobro do risco de desenvolverem patologias do foro mental e têm uma maior probabilidade, um terço, de contraírem diabetes.
Adicionalmente, apresentam ainda níveis mais elevados de desordens neurológicas, respiratórias e intestinais.
O professor Malcom von Schantz, da Universidade de Guildford, disse: “Trata-se de um problema de saúde pública. Quando possível, deveria ser permitido que estas pessoas começassem e acabassem o trabalho mais tarde. Não deveriam nunca ser forçados a entrar no escritório às 8h00 da manhã”.
