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Estas são as piores profissões para os pulmões

Alguns problemas respiratórios podem ser desencadeados pelo emprego que se tem.

Estas são as piores profissões para os pulmões
Notícias ao Minuto

22:06 - 24/01/18 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle Cuidados

Não estão diretamente expostos, mas ficam à mercê do que se faz todos os dias e dos locais mais vezes visitados. Falamos dos pulmões e dos riscos que algumas profissões trazem à sua saúde.

Segundo a revista Health, são 13 as profissões de maior risco para a saúde pulmonar, sendo a pior de todas a área da construção, que faz com que os trabalhadores estejam em constante contacto com vários tipos de pó e sujidade. Cancro do pulmão, mesotelioma e asbestose são algumas das patologias clínicas que podem ser contraídas por culpa das profissões da área da construção, contudo, a devida proteção da boa e das vias nasais é meio caminho andado para prevenir males maiores e para manter os níveis de exposição controlados.

Os trabalhadores de fábricas estão também à mercê da ação do pó, dos químicos e dos gases e, por isso, ficam no segundo lugar desta lista ‘negra’ para os pulmões, que termina o pódio com os agricultores, que estão diariamente em contacto com pesticidas e potenciais agentes alergénicos.

Quem trabalha na área da medicina, como médicos, enfermeiros e auxiliares corre também o risco de prejudicar a saúde dos pulmões, mas desta vez a ‘culpa’ recai no risco de contaminação devido ao contacto com os pacientes. O uso de luvas, máscaras e outros itens de proteção é fundamental.

Diz a publicação que os trabalhadores do setor do têxtil e também os da limpeza podem ter a saúde dos pulmões de algum modo comprometida devido ao próprio emprego. No caso das pessoas que fazem limpezas, o risco de asma e outras doenças do foro psicológico aumenta devido ao uso de desinfetantes e produtos químicos abrasivos.

Os professores e educadores podem também agravar o estado dos próprios pulmões devido ao pó do giz e até mesmo ao potencial risco de mofo e humidade que algumas escolas mais antigas têm.

A ‘asma ocupacional’ é uma das possíveis consequências de quem trabalha na indústria automóvel, especialmente na parte de pinturas. E por falar em veículos, os camionistas e trabalhadores de empresas de transporte ficam à mercê da ação dos combustíveis, podendo desenvolver por isso algum tipo de doença pulmonar crónica obstrutiva.

Ainda no leque de empregos de risco estão os mineiros, os bombeiros, os padeiros e os empregados de balcão (sendo que esta última profissão é justificada pelo hábito dos clientes fumarem dentro dos bares e cafés, algo que em Portugal está salvaguardado com a aplicação de melhores sistemas de ventilação e com áreas exclusivas para fumadores).

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