Assim se podem combater as superbactérias
São uma das maiores ameaças à saúde pública, mas a sua eficácia pode ficar facilmente comprometida com medidas bastante simples.
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Passados anos a fio de uso abusivo de antibióticos e outros potentes fármacos, eis que algumas bactérias 'aprenderam' a ser resistentes à ação desses mesmos medicamentos. O aparecimento e crescimento daquilo que a ciência chama de superbactérias é uma das maiores ameaças atuais à saúde pública, mas, mais do que dependente da ciência, a solução está nas mãos dos humanos... literalmente.
Tal como a Organização Mundial da Saúde (OMS) já tinha alertado, tanto os médicos, como os pacientes devem fazer a devida higiene das mãos, um hábito que deve ser rotineiro e constante ao longo do dia, especialmente em períodos cujo o sistema imunitário tende a estar mais fraco, como acontece no inverno.
Mas não só. No Reino Unido, por exemplo, o Ministério da Saúde encontrou uma forma bastante simples de parar com a prescrição abusada de antibióticos por parte dos médicos. Diz a BBC que a tutela britânica aconselhou os especialistas clínicos do país a recitarem mais descanso e menos antibióticos aos pacientes, até porque têm sido vários os estudos que mostram como uma boa rotina diária de sono é fundamental para manter o sistema imunitário reforçado.
Também o médico Jean Patel já tinha anunciado a importância de receitar cada vez menos antibióticos e de procurar outras terapias para as patologias.
Como lhe contámos aqui, Charles Chiu, diretor da Universidade da Califórnia, defendeu que a melhor forma de reduzir a quantidade ingerida é com o diagnóstico cada vez mais precoce das doenças, de forma a que possam ser tratadas com outros fármacos ou terapêuticos, deixando, então, de ser necessário recorrer a antibióticos.
De acordo com a OMS, atualmente, são estas as 12 superbactérias mais preocupantes.
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