Duas estratégias para manter as superbactérias bem longe
As superbactérias são uma das principais ameaças da atualidade.
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Quando o tema é a saúde futura, há um fator que aumenta de forma unânime os níveis de preocupação: as superbactérias.
Estas bactérias imunes à ação de antibióticos tornam-se cada vez mais resistentes e assumem-se como um dos problemas de saúde pública mais alarmantes, estimando-se que possam causar milhões de mortes em todo o mundo e num curto espaço de tempo. E são 12 as superbactérias que mais preocupam, diz a OMS.
Por ser uma questão delicada e cuja resolução pede celeridade, o impacto das superbactérias foi debatido na mais recente conferência Fortune’s Brainstorm Health, que todos os anos junta os principais especialistas na área da saúde.
Conta a Time que a questão não passou em claro e que os entendidos convidados traçaram aquelas que são as duas estratégias prioritárias para manter as superbactérias bem longe da saúde humana. E tudo começa com uma redução significativa dos antibióticos, fármacos que, para o médico Jean Patel, são receitados cada vez mais e sem uma real necessidade.
Contudo, não são apenas os antibióticos para fins medicinais que causam alarido: diz o especialista que é importante travar o uso deste tipo de químicos na produção animal e agrícola.
Mas voltando ao uso do antibiótico por pessoas, Charles Chiu, diretor da Universidade da Califórnia, defende que a melhor forma de reduzir a quantidade ingerida é com o diagnóstico cada vez mais precoce das doenças, de forma a que possam ser tratadas com outros fármacos ou terapêuticos, deixando, então, de ser necessário recorrer a antibióticos.
Aposta em mecanismos de inteligência artificial, como lhe mostrámos aqui, é um caminho a seguir na busca por diagnósticos imediatos.
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