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Cloro, um mal necessário nas piscinas com efeitos colaterais

O cloro marca presença nas piscinas pelo bem da saúde das pessoas, mas a sua presença pode ser também prejudicial.

Cloro, um mal necessário nas piscinas com efeitos colaterais
Notícias ao Minuto

07:53 - 10/08/17 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle Carreira

Assim que se mergulha numa piscina é quase impossível não ficar 'contaminado' com o cheiro característico da água com cloro, um odor que permanece na pele durante várias horas.

O cloro é um 'mal' necessário nas piscinas públicas, tendo como principal função deixar a água limpa, esterilizada e saudável. Este químico é usado para banir todo e qualquer tipo de bactérias ou micro-organismos que possam ser nocivos para a saúde humana, como é o caso daqueles que causam micose ou infeções nos ouvidos, por exemplo.

"Existe um perigo significativo e conhecido de nadar em piscinas que não são limpas e têm bactérias como o E.coli", contudo, o cloro não é tão inofensivo quanto isso, começa por dizer ao site Insider o médico dermatologista Ali Hendi.

Este desinfetante deixa a pele extremamente seca, podendo mesmo causar algum tipo de irritação ou até mesmo escamação. Segundo a médica Debra Jaliman, é "muito importante tomar um duche logo assim que se sai da piscina com cloro", contudo, tal pode não ser suficiente para deixar a pele novamente nutrida e hidratada (sim, não é por estar horas 'de molho' que fica com a pele hidratada). O uso de cremes ou óleos hidratantes pode ser necessário nos dias que sucedem a ida à piscina.

Contudo, não é apenas a pele que sofre com o tremendo poder do cloro, também o cabelo pode ficar mais seco e frágil. Segundo um estudo da Universidade da Columbia, nos Estados Unidos, o cloro usado nestas águas consegue retirar o sebo do couro cabeludo, o que deixa o cabelo desprotegido e à mercê de uma possível "quebra da cutícula".

Diz o estudo, citado pelo Insider, que o cloro "faz com que o brilho natural do cabelo diminua" e com que fique quebradiço, podendo também ser necessário reforçar os cuidados capilares nos dias que sucedem uma ida à piscina.

E se a touca pode ser uma boa aliada na hora de proteger o cabelo dos danos do cloro, também os óculos de piscina são fundamentais para prevenir possíveis irritações e até mesmo algum tipo de infeção nos olhos.

Quem usa lentes de contacto deve sempre assegurar-se de que não as tem colocadas quando mergulha na água de piscina. Como alerta o site do Hospital Lusíadas, deve-se retirar as lentes de contacto antes de entrar na piscina ou de ir à praia, pois "o cloro, o suor e o vento excessivos podem comprometer a segurança das lentes de contacto".

Diz a instituição que "a má utilização ou higiene deficiente das lentes de contacto podem dar origem a diferentes problemas como: Ceratite por Acanthamoeba – parasita que ataca a córnea e que pode comprometer a visão; dor e olho vermelho – infeção que, na maioria dos casos, necessita de tratamento com antibióticos.

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