Dos mais tímidos aos mais extrovertidos, dos mais faladores aos mais calados, dos mais solidários aos mais egoístas, nunca esquecendo os narcisistas, os graxistas, os divertidos, os teimosos e até mesmo os bisbilhoteiros.
No local de trabalho encontram-se pessoas de todos os géneros e feitios e algumas delas têm como principal hobby criar rumores e mexericos sobre alguém, contudo, lidar com este tipo de pessoas não é uma tarefa fácil, especialmente quando somos nós os protagonistas de tais histórias inventadas. Os boatos são uma forma de bullying, mas há mais.
De forma a evitar conflitos dentro da empresa e também de modo a preservar o bem-estar da pessoa afetada pelos boatos, a psicóloga Berit Borgaard dá uma série de conselhos para se sair vitorioso desta situação.
E um dos primeiros passos a dar é pensar cuidadosamente antes de abordar a pessoa que espalha os boatos, lê-se no The Independent. Para a especialista, baixar os braços e ser vítima de bullying não é solução, porém, a cautela é a melhor forma de evitar que a pessoa que inventa os rumores se queira vingar e intensifique as histórias que conta.
Quando a conversa com o colega que inventa mexericos não resulta – ou apenas agrava a situação -, falar abertamente com o chefe ou patrão pode ser o caminho a seguir, diz a especialista, salientando que é preciso ter (mais uma vez) cuidado na abordagem e nos argumentos usados, sob a pena de surgirem consequências, como processos por difamação.
Mas se a pessoa afetada não quiser chegar a este ponto, nada como mostrar indiferença perante os rumores. Diz a psicóloga que não dar valor é a melhor ‘chapada de luva branca’ que se pode dar a um bully, contudo, cabe à pessoa saber se é ou não capaz de aguentar os mexericos e avaliar como estes podem interferir com a sua reputação, vida laboral e até mesmo pessoal.
Para reforçar a indiferença perante os boatos, nada como uma atitude forte e confiante, que deixe o bully desmotivado para continuar a inventar histórias.
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