A infidelidade é ainda uma questão que abala muitos casais. Alguns parceiros infiéis conseguem esconder a relação extra-conjugal durante meses ou anos, mas outros descuidam-se à primeira tentativa de disfarce.
Os traidores não são todos iguais, nem tão pouco as desculpas que usam para tentar omitir ou disfarçar uma traição. Contudo, e como explicam os especialistas em relações Olga Levancuka e Gary Amers, existem traços de personalidade mais ou menos comuns nos possíveis parceiros infiéis.
Uma dessas caraterísticas, noticia o The Independent, é a tendência para o ‘flirt’, ou seja, para meter conversa e tentar seduzir tudo e todos. Porém, há que saber diferenciar um flirt com intuito amoroso/sexual de um flirt amigável.
Um parceiro que está atento às aplicações de engate e que acha que pode sempre encontrar algo melhor é também um possível traidor e prova de que a relação não é tão sólida e plena de amor como podem pensar.
E quando a cara-metade lança a suspeita de saber que está a ser traída? Dizem os especialistas que esta é uma boa forma de saber se têm razão ou não, uma vez que os traidores tendem a sentir-se ofendidos e a atacar quando são alvo de suspeitas.
No leque de traços de personalidade que denunciam as pessoas mais propensas a trair está ainda o narcisismo, uma caraterística que anda de ‘mão dada’ com a infidelidade, tal como mentir. “Nem todos os mentirosos são traidores, mas todos os traidores são mentirosos”, dizem os especialistas, salientando que a probabilidade de alguém voltar a trair é sempre grande e, por isso, o/a parceiro/a deve manter-se atento às desculpas que vão surgindo constantemente e que incluem o trabalho noturno, a viagem de negócios ou a falta de bateria no telemóvel.
Uma pessoa insegura é também uma pessoa que procura conforto com facilidade e, por isso, tende a trair.