Tratamento para Alzheimer promissor após ensaios em ratos e macacos

Um novo tratamento experimental para a doença de Alzheimer revelou-se promissor após ensaios em ratos e macacos, segundo investigadores, que querem testá-lo em humanos, divulgou hoje a revista científica Science Translational Medicine.

Como reduzir o risco de Alzheimer em três passos

© iStock

Lusa
25/01/2017 22:34 ‧ 25/01/2017 por Lusa

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Estudo

No tratamento foi usada uma molécula da 'família' dos oligonucleótidos, que afetam as instruções genéticas que permitem produzir a proteína 'tau'.

A molécula foi injetada no fluido cérebro-espinal de ratos e macacos de laboratório, possibilitando a redução da proteína 'tau', que nos doentes de Alzheimer se acumula de modo anormal no cérebro.

A proteína torna-se tóxica quando se concentra sob a forma de filamentos que destroem progressivamente os neurónios (células cerebrais), atingindo a memória.

Investigadores da universidade norte-americana Washington, em St. Louis, constataram que o novo tratamento pode não só reduzir a proteína 'tau', mas também reverter alguns dos danos neurológicos causados pelas agregações da proteína.

Para um dos autores do estudo, Timothy Miller, professor de neurologia, a molécula usada "tem um potencial terapêutico para os humanos".

Ensaios clínicos estão já a decorrer para testar a eficácia dos oligonucleótidos contra outras doenças neurológicas, como a de Huntington e a Esclerose Lateral Amiotrófica.

 

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