O site Psychology Today reuniu os dez factos sobre o amor que a ciência já comprovou e que vêm colocar este sentimento como um dos mais fundamentais para o bem-estar humano.
1. Amor não é o mesmo que paixão –Embora a paixão esteja, muitas vezes, na base do amor, estes dois sentimentos não devem ser confundidos. Dizem os cientistas que a paixão está relacionada com o desejo e interesse físico, enquanto o amor é resultado de ações cerebrais relacionadas com o carinho e a empatia.
2. Existem dois tipos de amor – O amor não é igual para todas as pessoas. Diz a publicação que um estudo recente dividiu este sentimento em dois estados de tempo (mas ambos sólidos): momentâneo, quando a paixão ainda é mais forte do que a empatia e carinho entre o casal, e duradouro, quando o bem-estar e felicidade do parceiro passam a ser o aspeto mais importante na relação.
3. Amar a longo prazo dá trabalho – Uma revisão a uma série de estudos científicos sobre os casos de sucesso de amor a longo prazo detetaram que as relações duradouras são as mais trabalhadas e as que implicam uma maior entrega e esforço por parte do casal. No final, a revisão conclui que as relações a longo prazo implicam pensamentos positivos, apoio mútuo e partilha de experiências.
4. É possível aumentar a capacidade de amar – Diz o site que a prática de meditação ou ‘mindfulness’ é capaz de aumentar a capacidade de amar e de interesse por outra pessoa. Adotar práticas de concentração baseadas na compaixão leva a que o cérebro crie um estado de empatia e positividade em relação a uma pessoa.
5. E também é possível amar melhor – Se a meditação ajuda a amar mais, a gratidão melhora a qualidade do amor. Dizem os cientistas que agradecer ao parceiro estimula as emoções positivas no casal.
6. Amar melhora a saúde física e mental – Os benefícios do amor vão muito além da prevenção de estados de solidão ou depressão. No caso dos homens, cita a publicação, as relações amorosas de longo prazo melhoram consideravelmente a saúde.
7. Amar muito uma pessoa não impede que se ame outras – O amor não é um sentimento de casais, é um sentimento que se manifesta para com as mais variadas pessoas. Dizem os cientistas que amar muito uma pessoa estimula a vontade de amar outras e que, por isso, as pessoas apaixonadas são aquelas com amigos mais próximos e com melhores relações familiares.
8. Um amor não tem, necessariamente, que ser para a vida – O cientista Art Aron, da Stony Brook University, revela que nem todos os amores são para sempre. Depois de ter analisado o cérebro de casais de longa data e casais recém apaixonados, o investigador detetou que a intensidade de amor nos casais mais duradouros era notória numa pequena minoria.
9. Nem tão pouco incondicional – Diz o site que o amor é capaz de ‘desligar’ um mecanismo cerebral que estimula a vontade de mudar, fugir ou lutar, contudo, as pessoas que na infância ou adolescência foram alvo de abusos, traumas ou qualquer tipo de negligência têm mais dificuldades em ‘desativar’ essa funcionalidade cerebral não sendo, assim, capazes de manter relacionamentos a longo prazo.
10. O amor é contagioso – Se amar muito uma pessoa impulsiona a vontade de amar mais outras, o mesmo acontece com terceiros: expressar compaixão, empatia e paixão estimula os mesmos sentimentos noutras pessoas.